Ultrassonografia Obstétrica com Doppler Colorido – Blumenau SC

A ultrassom obstétrica com doppler, também conhecida como doppler fetal, dopplervelocimetria ou doppler de fluxo obstétrico é um exame indicado pelo obstetra, durante a gestação, e serve para avaliar e quantificar o fluxo de sangue da placenta, cordão umbilical e dentro do feto, observando se há alguma alteração na oxigenação e de nutrição entre a mãe e o feto, de modo a prevenir, antecipar ou acompanhar situações de restrição de crescimento fetal, bem como o risco de pré eclampsia, de forma a programar melhor a via e o momento para o parto.

Este exame tem indicação na prevenção de pré eclampsia quando realizado entre 11 e 14 semanas, na ocasião do morfológico de 1º trimestre, pois ainda nesse período é possível entrar com medicação que diminue em até 90% a incidência da pré-eclâmpsia.

A placenta, que é um anexo da gestação que se adere a parede do útero, com a função de realizar as trocas de nutrientes entre a mãe e bebê, precisa se adaptar adequadamente ao útero para que as trocas sejam eficientes para o crescimento fetal. Esse processo de adaptação da placenta ao útero chama-se invasão trofoblástica. Essa “invasão” faz com que os vasos sanguíneos maternos que levam sangue ao útero relaxem progressivamente para acompanhar a crescente demanda de fluxo pelo bebê, e esse processo pode ser avaliado com o estudo por doppler.

No segundo trimestre, o objetivo maior seria acompanhar se a segunda onda de invasão placentária já ocorreu e se as artérias uterinas “relaxaram”o suficiente para levar a gestação de forma saudável. Outra utilidade seria, nos casos de incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o pai, acompanhar a possibilidade de anemia fetal, que acontece quando ocorre isoimunização Rh, por exemplo, através do estudo da velocidade sistólica da artéria cerebral média.

Já no terceiro trimestre da gestação, entre 32 a 36 semanas, o doppler é um importante aliado no estudo do bem estar fetal, especialmente necessário caso o médico suspeite de alguma alteração provocada por situações como crescimento abaixo do esperado, diabetes materno, alteração da quantidade do líquido amniótico, gestação de gêmeos ou diminuição da movimentação do feto, por exemplo.

Preparação para o exame

Este exame não necessita de preparo prévio.

A bexiga deve estar vazia para evitar desconforto durante a pressão exercida pelo transdutor.

Procure usar roupas confortáveis, preferencialmente de duas peças.

A gestante pode, e deve!, estar alimentada antes do exame. Não é preciso jejum.

Caso já tenha exames anteriores da gestação pedimos a gentileza de trazê-los. A comparação com exames anteriores proporciona diagnósticos mais precoces, facilitando o raciocínio clínico.