Muitas mulheres têm dúvidas sobre quando fazer ultrassom na gravidez, especialmente quando são gestantes de “primeira viagem”. Afinal, nada mais natural do que questionar sobre tudo que envolve a gravidez neste momento, desde as várias mudanças que acontecem no corpo, sintomas, alimentação e sobre todos os cuidados e procedimentos necessários durante o pré-natal, causando uma certa ansiedade.
Para lhe ajudar a entender melhor esse momento e assim conseguir organizar a sua o que você precisa saber sobre o rastreamento ultrassonográfico na sua gravidez. Acompanhe e fique por dentro de tudo!
Para fazer todos os tipos de Ultrassom na Gravidez em Blumenau, entre em contato conosco: 47 99120-8145.
Quando deve ser feito o primeiro ultrassom na gravidez?
Logo que vemos aqueles dois risquinhos na fitinha da urina, ou aquele resultado positivo no exame de sangue, dá aquela vontade de sair correndo e agendar uma “ultra” para saber se está tudo bem, quantos bebês são, de quanto tempo certinho está a gestação, não é verdade?
Pois então, já vou logo dizendo que nem todas essas perguntas podem ser respondidas se o exame for realizado antes de 6 semanas, contando da data da sua última menstruação.
Isso porque, antes de 6 semanas, muitas vezes não é possível identificar o embrião e nem o tão esperado barulhinho dos batimentos cardíacos do bebê, sendo visto apenas o saco gestacional geralmente, o que ainda deixa dúvidas quanto a viabilidade da gestação.
Além disso, o cálculo da idade gestacional não fica tão preciso apenas com a medida do saco gestacional, sendo ideal a identificação e medida do próprio embrião, através do comprimento embrionário, também chamado comprimento cabeça nádegas (CCN), que têm uma relação muito precisa com a idade gestacional, com margem de erro de apenas 3 a 5 dias.
O período ideal para realizar a primeira ultrassonografia é após a 6ª semana, mais precisamente entre 7 e 10 semanas contados a partir do dia da última menstruação (DUM), período excelente para estimar a idade gestacional (IG) com maior precisão, verificar a presença de batimentos cardíacos do embrião, além de diagnóstico de gestação gemelar, e documentar a viabilidade da gestação.
Antes da sexta semana, ocasionalmente pode ser necessário uma ultrassonografia, sobretudo nos casos de sangramento ou de dores pélvicas ou abdominais atípicas, auxiliando no diagnóstico de gravidez fora do útero (gestação ectópica), descolamentos do saco gestacional ou até mesmo de perda gestacional em andamento.
Nesta fase inicial do desenvolvimento do embrião, o ultrassom é realizado geralmente pela via transvaginal, que permite ver a gestação inicial com maior detalhamento. Vale ressaltar que o exame transvaginal é seguro e não oferece riscos à gestação nem à saúde materna, sendo uma importante ferramenta na fase que o bebê ainda é um pequeno embrião.
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Qual deve ser o primeiro ultrassom na gravidez?
A primeira ultrassonografia da gestação é mais conhecida com os nomes de ultrassonografia transvaginal obstétrica ou ultrassonografia obstétrica inicial, e como o próprio nome diz, é o exame feito na fase mais inicial da gestação (abaixo de 10 semanas), onde a via transvaginal é a que oferece o melhor detalhamento da posição do saco gestacional, a medida mais precisa do embrião, captação da atividade cardíaca, bem como identificação e documentação de anormalidades e alterações anatômicas do útero e ovários.
Quais os tipos de ultrassom realizados na gravidez?
Por mais que todas as ultrassonografias da gestação sejam “ultrassonografias obstétricas”, dependendo do tempo de gravidez e do tipo de rastreamento e dúvidas diagnósticas a serem esclarecidas as ultrassonografias gestacionais podem ser listadas como:
- Ultrassom obstétrico transvaginal ou ultrassonografia obstétrica inicial;
- Ultrassom obstétrico com translucência nucal ou ultrassonografia obstétrica com TN;
- Ultrassom morfológico de primeiro trimestre com Doppler colorido;
- Ultrassom Obstétrico convencional ou Ultrassonografia obstétrica simples;
- Ultrassom morfológica de segundo trimestre ( com ou sem medida de colo uterino);
- Ecocardiografia fetal com Doppler colorido;
- Ultrassom obstétrico com Doppler colorido ou Dopplervelocimetria materno fetal;
- Ultrassonografia obstétrica com perfil biofísico fetal, ou simplesmente perfil biofísico fetal.
Quantos exames de ultrassom a grávida deve fazer?
Saber quando fazer ultrassom na gravidez é importante, porém não existe uma resposta 100% correta para todas as gestantes, como uma receita de bolo. No Brasil, convivemos com várias realidades de acesso aos recursos médicos. Existe desde o costume de realizar uma ultrassonografia a cada mês, na realidade de consultórios privados, até a disponibilidade de apenas um exame de ultrassom na gravidez pela saúde pública, em alguns locais.
A FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) recomenda um padrão de no MÍNIMO de dois exames de ultrassom: um logo no início da gestação, no primeiro trimestre e o outro, entre 20 e 24 semanas.
Essa recomendação é baseada na escolha de dois momentos críticos para classificação de risco e condutas no pré natal, que seriam o momento onde a datação da gestação e o diagnóstico de gemelaridade é realizado, no primeiro trimestre; e o período onde é realizado a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre, permitindo o diagnóstico da maioria das malformações fetais acessíveis ao diagnóstico pela imagem.
Num mundo ideal, onde as consultas de pré natal são realizadas na quantidade e intervalo preconizado, com profissionais treinados em rastrear as situações de pré natal de alto risco e conduzi-las ou encaminhá-las a centros de referência, e os demais exames de laboratório são realizados nos tempos corretos, a realização de dois exames pode ser sim suficientes para uma gestação de baixo risco.
A necessidade de realização de um exame adicional no terceiro trimestre é baseada nas diretrizes políticas locais e na presença ou ausência de condições de risco materno ou fetal, ou achados do exame físico suspeitos de crescimento fetal anormal.
Numa gestação gemelar, ou num acompanhamento de gestante de alto risco, por exemplo, às vezes podem ser necessários exames de ultrassonografia seriados a cada 7 dias, 14 dias, mensais, dependendo da patologia a ser acompanhada.
São diversos tipos de exames de ultrassonografia que podem ser solicitados ao longo dos 9 meses, e a melhor pessoa a ajudá-la a determinar quando e com que frequência deve acontecer cada novo exame, é um profissional prenatalista treinado e experiente em acompanhamento pré natal. Mas é sempre importante discutir com a gestante sobre as possibilidades de rastreio existentes e ofertá-las sempre que for agregar benefícios ao planejamento do parto e acompanhamento da saúde materno fetal.
Quanto tempo de intervalo entre um ultrassom e outro?
O tempo de intervalo entre os exames também tende a ser bastante relativo.
Mais importante seria realizar os exames em sua época correta de indicação. Por exemplo, o ultrassom morfológico de primeiro trimestre só pode ser realizado entre 11 e 14 semanas, e o de segundo trimestre preferencialmente entre 20 e 24 semanas, pois toda ciência que pesquisou os parâmetros estudados nestes exames foi validada nesses períodos da gestação.
Também tem a questão de individualizar a rotina pré natal ao seu grau de risco, sendo possível que você se encaixe na necessidade menor de exames, ou dependendo de sua condição médica, que o intervalo seja mensal, quinzenal, semanal, ou até menor do que isso, principalmente na reta final da gestação.
Tudo dependerá, sempre, de uma avaliação de risco minuciosa durante o pré natal.
O que dá para ver no ultrassom de 5 semanas?
Bem lá no início do pré natal, cerca de uma semana depois de ter notado o seu atraso menstrual, o ultrassom de 5 semanas permite visualizar o saco gestacional, o local de sua implantação, avalia presença de descolamentos e hematomas, de anormalidades nos ovários, malformações e variações anatômicas do útero, bem como a presença de um pequeno “anel”dentro do saco gestacional chamado vesícula vitelínica. O embrião geralmente é tão pequeno nessa fase que não é visto ainda.
O que dá pra ver no ultrassom de 6 semanas?
Na sexta semana de gestação o embrião já é notado e medido, parecendo uma pequena pedra num anel, que seria a vesícula vitelínica. Também permite visualizar o saco gestacional, o local de sua implantação, avalia presença de descolamentos e hematomas, de anormalidades nos ovários, malformações e variações anatômicas do útero. O Embrião ainda consiste numa pequena imagem tubular sendo difícil distinguir a cabeça e o bumbum. Nesta época geralmente é quando ouvimos o coração do bebê pela primeira vez.
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O que dá pra ver no ultrassom de 9 semanas?
Perto da nona semana de gestação, o embrião mede cerca de 30 mm. Os órgãos começam a assumir a sua posição mais definitiva, além de começarem a funcionar, porém sua distinção ainda é precária pela ultrassonografia.
No exame é possível observar detalhes como um esboço dos membros inferiores, o cordão umbilical, o polo cefálico cresce e começa a aparecer alguns espacinhos escuros no seu interior (futuro sistema nervoso central), além de se identificar perfeitamente o contorno embrionário.
O que é medida da translucência nucal?
A translucência nucal é um dos marcadores ultrassonográficos relacionados a presença de síndromes e cardiopatias. Trata-se de uma região na nuca do bebê onde acumula-se uma fina camada de líquido, perceptível ao ultrassom. Quanto maior a espessura dessa medida, maior a correlação com anomalias fetais.
A translucência nucal também é conhecida simplesmente como TN, e pode ser realizada durante a ultrassonografia no final do 1º trimestre ajudando a calcular o risco de o bebê em formação apresentar alguma anomalia genética, especialmente as Síndromes de Patau, Edwards e Down.
As três síndromes têm em comum a presença de três cópias de um determinado cromossomo, em vez das duas normais. Também são conhecidas como trissomia 13 (síndrome de Patau), trissomia do cromossomo 18 (síndrome de Edwards) e trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down).
A síndrome de Turner, que ocorre quando o bebê apresenta apenas um cromossomo sexual, e do tipo X, também cursa geralmente com alteração no valor da translucência nucal, bem como a presença de alguns defeitos congênitos do coração fetal.
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Ultrassom com translucência nucal e morfológico de 1º trimestre é a mesma coisa?
Antes de mais nada, já esclareço aqui que a resposta é NÃO!
A translucência nucal é UM DOS dos marcadores ultrassonográficos de síndromes e cardiopatias, e como foi por algum tempo praticamente o único, criou- se o exame denominado ultrassonografia obstétrica com medida de Translucência nucal.
Com o passar do tempo foram realizados mais estudos e os aparelhos de ultrassom foram evoluindo, permitindo ver que existiam muitos outros marcadores possíveis de deram avaliados já no primeiro trimestre.
Com essa evolução da ultrassonografia, hoje já conseguimos ter detalhes aprimorados da anatomia do feto que são avaliados num exame bem mais detalhado que o obstétrico com translucência nucal, chamado de Ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre.
Quando você realiza apenas o obstétrico com TN, acaba perdendo a oportunidade do diagnóstico precoce de várias outras malformações dos órgãos do bebê, e até a possibilidade às vezes de programar uma cirurgia ainda dentro do útero, em algumas situações, e a possibilidade de prevenir a pré eclâmpsia com o uso de medicamentos iniciados no final do primeiro trimestre.
O que é detectado no ultrassom na gravidez a partir de 14 a 18 semanas?
Neste período é possível ver, por meio do ultrassom, que o feto já possui um tamanho mais considerável, embora a sua cabeça e os seus membros ainda possuam tamanhos desproporcionais.
É possível enxergar o feto com um pouco mais de clareza, por meio do ultrassom abdominal. Além disso, a mamãe também pode sentir os primeiros movimentos sutis do seu filho.
O que é detectado no ultrassom na gravidez a partir de 24 a 28 semanas?
À medida que a semana 28 se aproxima, é possível enxergar mais a feição de um bebê no feto. O mesmo ainda não está pronto para nascer pois suas vias respiratórias não estão preparadas para a troca gasosa. No entanto, o seu tamanho já é considerável, podendo ser facilmente enxergado e podendo chegar a um peso maior do que 1 kg.
Qual ultrassom fazer no 3º trimestre?
No terceiro semestre, o bebê já está bem grandinho e costuma acelerar bastante o ganho de peso a partir da 30ª semana. Nesta fase, a mãe tende a sentir muitas dores nas costas e pode ter dificuldade para respirar. Isso porque o parto está se aproximando, e o bebê já começa a ter as feições de um recém-nascido.
É no terceiro semestre, também, que o ultrassom é capaz de apresentar mais o rostinho do bebê, de um modo relativamente mais nítido. Porém, o exame não serve apenas para visualizar a aparência superficial do bebê, mas sim, o Ultrassom Obstétrico com Doppler é capaz de verificar fatores importantes como o fluxo sanguíneo, cordão umbilical, peso do bebê, a quantidade de líquido amniótico e as condições da placenta.
Sendo assim, trata-se de um dos mais importantes exames, pois traz informações fundamentais que podem impactar, inclusive, no parto do bebê.
Onde fazer ultrassom de gravidez em Blumenau?
Agora que você já entendeu quais os principais tipos de ultrassom e quando fazer ultrassom na gravidez, é hora de escolher o melhor local para agendar os seus exames.
É importante escolher locais com profissionais especialistas, que trabalhem com os protocolos mais recentes, que forneçam um laudo médico de acordo com a padronização e que possa ser interpretado facilmente pelo prenatalista.
Lembre-se de que é no ultrassom que se torna possível acompanhar o desenvolvimento do bebê com mais atenção, caracterizar situações de risco e doenças, viabilizando o melhor resultado possível para a saúde da mãe e do bebê.
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